Em tempos de copa do mundo somos tomados por um sentimento patriótico poucas vezes sentido durante os anos “normais”, pois ver nossos craques representando o Brasil nos traz orgulho e é claro sempre aquele frio na barriga quando eles entram em campo, sem falar então na hora do hino nacional (poucas vezes cantado com tanta emoção) pelos que estão nos estádios como por aqueles que estão fora dele.

Pois é este sentimento que me faz pensar; por que só na Copa do Mundo?

Somos também um time. Lutamos por coisas em comum, queremos o melhor para nosso país, queremos o melhor para nossas vidas e temos também que querer o melhor para esse nosso momento de convivência e desafios: a escola em que estudamos. Muitas vezes desistimos frente a algum problema por que o trabalho que é pedido pelo professor demora a ser executado (geralmente feito no último dia), por que o desânimo com as coisas, por que as regras para uma melhor convivência e respeito entre nós são esquecidas?

Como os desafios de uma Copa: prepará-la, escolher os melhores jogadores, treinamento, convivência e harmonia entre eles, estratégias, técnicas, concentração, união e muita força de vontade. Assim, a meu ver, é que devemos encarar nosso dia a dia na escola. Essa que nos “treina” para uma Copa maior que é o jogo de nossas vidas. É hora de agirmos mais como um time que tem por objetivo vencer os desafios, onde cumprir regras, dedicar-se, levar a sério estudos e conselhos daqueles que já têm boas experiências, irão nos ajudar a encarar o desafio desta Copa maior que é nossa vida, nossa relação com o mundo, com as pessoas, sempre em busca da felicidade e da alegria de aprender cada vez mais para o nosso bem e para o bem daqueles que poderemos ajudar.  

José Felipe Pires Centeno
Professor de História do CSC